Lisboa, praça Paiva Couceiro, nos idos anos oitenta. Dona Maria Eugénia estaca a Renault Express na bomba de combustível. Dentro da viatura há dois varões afixados onde foram penduradas as peças de pronto a vestir que serão entregues na butique fina da avenida de Roma, é para lá que vamos.
Dona Maria Eugénia abre o vidro à mão e pede dez litros de gasolina ao homem que se debruça.
Dez litros de gasolina. Por muito que viva, não consigo entender estas contas. Ou seja: nunca ouvi ninguém pedir para abastecer deste modo.
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